9 de setembro de 2008

The Love Boat II

Como já referi anteriormente, viajava também connosco uma ajudante de piloto chamada Lúcia. Era aquilo a que se pode chamar uma “lasca”, tão boa, mas tão boa, mas tão podre de boa que só de olhar um gajo quase tinha um orgasmo. A Lúcia comeu por assim dizer praticamente toda a tripulação a bordo incluindo aqui o “Je”. Foi a minha primeira mulher, já tinha estado com raparigas da minha idade, mas esta era uma Mulher. A Lúcia foi na verdade e durante quatro dias, o tempo que levou a fartar-se de mim, uma verdadeira professora das artes do Amor, foi com ela que aprendi a “ir devagar” e a explorar o corpo feminino, aprendi que o mais importante é dar e não receber, foi com ela que experimentei pela primeira a arte de mamar uma cona e como é importante o movimento de língua certo no momento e no ponto exacto, aprendi que apesar de na altura ainda ter um pénis relativamente pequeno o tamanho não tem importa, o que importa é o que se faz com ele. Afinal eu tinha apenas quinze anos de idade e dezasseis centímetros de pau. E durante dois dias e duas noites fiz muita coisa, a maior parte pela primeira vez, foram as melhores fodas da minha adolescência e recordo-a até hoje. A Lúcia tinha uma cona como até hoje não conheci mais nenhuma, lábios rosados e sedosos e uma sensação de que ela estava afazer um broche com a cona, se não soubesse diria que tinha uma língua lá dentro, foi a unica cona que conheci que chupava o caralho a um gajo, e todos diziam o mesmo, que uma foda da Lúcia vale por mil a qualquer outra. Aquilo era uma coisa de outro mundo, metia-se só a cabecinha que ela chupava o resto pra dentro, depois com uma série de movimentos de pélvis sentia-se todo o pau a ser sugado e rolado e amassado como se uma língua quente e poderosa o lambesse da ponta da cabeça ao escroto. Foi a Lúcia que me mostrou com se faz um verdadeiro broche e que nenhuma parte da anatomia do homem deve ser descurada, que mordiscar, morder e arranhar também valem desde que com conta, peso e medida. E que um dedinho nu cú nunca matou ninguém, nem mesmo o mais macho dos machos alfa.

Outro dos sítios onde eu reinava era a casa das máquinas, uma espécie de porão no centro à Ré do navio abaixo da linha de água, o calor era abrasador, uma espécie de sauna onde o cheiro a suor, metal, óleo e testosterona se misturava numa espécie de perfume quente e inebriante e que pelo facto de quase toda a gente andar em tronco nu era um lugar magnífico para “lavar a vista”. Cerca de vinte homens por turno, todos na casa dos vinte, vinte e cinco anos, corpos tornados, oleados, suados e… quase todos "depilados". Com quinze anos e como era filho do capitão gozava de um certo grau de imunidade, desde que os disparates não pusessem em causa a integridade física de alguém ou em risca a carga ou o próprio navio, eu fazia o que bem me desse na bolha. Na casa das máquinas uma das minhas vítimas preferida era o Antunes.

O Antunes tinha vinte e dois anos e um corpo de ginasta russo, uns olhos rasgados de um avelã profundo enquadrados num rosto da planície alentejana e sempre com a braguilha descosida por excesso de bagagem. Pois eu adorava atazanar o Antunes, sempre que o apanhava debruçado em algo apalpava-lhe o rabo, se o pobre se esticava par alcançar algo, lá estava eu vindo por de trás a apertar-lhe os tomates, passava por ele e vai de dar um puchãozinho nos pelos do peito ou dos da barriga, fazia-lhe festas na cara e dizia-lhe “Só não te beijo já aqui à frente de toda a gente porque tens a barba mal feita e não me quero arranhar.” Apalpava-o, amassava-o, eriçava-o, deixava-o em ponto de rebuçado, ao ponto de o pobre chegar a rebentar o fecho das calças. Finalmente um dia lá me compadeci dele, uma noite em que estava de folga, combinei com o Ricardo, colega de cabine dele que à troca de um dos meus serviços de mão, ele dormiria fora essa noite, assim enfiei-me na cabine deles e deitei-me na cama do Ricardo, quando o Antunes chegou despiu-se, enfiou-se na cama e apagou a luz, então eu tiro a roupa, desço do beliche abro-lhe a cortina da cama e digo “Espero que tenhas feito a barba”. Vinte e um centímetros de homem sorriam para mim. No fim parecia um menino. Chorou, foi o meu primeiro virgem.

No dia a seguir, levei-o à Lúcia e ela quando lhe expliquei a situação lá se dispôs a “desonrar” o rapaz. Foi então que joguei a minha cartada. Com aquelas medidas de entrepernas ou ela me deixava se não participar, pelo menos assistir, ou então eu saia com ele no próximo porto e dava a honra a outra. Foi um bom trunfo, ela acedeu e foi maravilhoso, numa única vez tive ao mesmo tempo o melhor de dois mundos. O Ricardo é que coitado ficou toda a noite em claro à minha espera para o tal servicinho. Infelizmente, para ele.

2 comentários:

Digão disse...

Oi moço, que bom que "caiu" no Confissões rs Fico muito feliz que tenha gostado, afinal não é sempre que tenho o prazer de ter um leitor e espero que amigo do outro lado do Atlântico não eh ^^ rs
Volte mais vezes, abraços

Anónimo disse...

é, realmente é uma droga, concordo contigo ... alias, um foda.... gostei daqui, vc escreve bem, não sabia que tinha outros talentos .. parabéns.

:D